Silvana Figueiredo Tavares




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12 de agosto de 2012

Práticas de alimentação infantil adequadas


Os alimentos complementares devem ser ricos em energia e nutrientes (particularmente ferro, cálcio, zinco, vitaminas A e C e ácido fólico) e livres de contaminação (microbiológica ou química).
Devem ser apresentados em quantidade e consistência próprias para a idade da criança e sem excessos de sal e condimentos (WHO, 1998).
A freqüência com que as refeições devem ser oferecidas à criança depende da densidade energética dos alimentos e vice-versa.
Crianças amamentadas entre 6 e 8 meses de idade devem receber além do leite materno 2 ou 3 refeições diárias, e crianças maiores de 8 meses devem receber pelo menos 3 refeições (WHO, 1998).
O uso de cereais, raízes e tubérculos preparados como papas, sopas ou mingaus diluídos resultam em preparações com baixo conteúdo e densidade energética. Além disso, estes alimentos contêm ácido fítico, polifenóis e/ou fibra dietética, componentes que inibem a absorção de determinados micronutrientes (Gibson e Hotz, 2000).Segundo a OMS (WHO, 1998), o período de alimentação complementar é aquele durante o qual outros alimentos ou líquidos são oferecidos à criança junto com o leite materno. Qualquer alimento ou líquido que contenha nutrientes, oferecido à criança neste período, é chamado de alimento complementar.
Quando um alimento complementar é especificamente preparado para atender as necessidades nutricionais e fisiológicas da criança, este alimento é definido como alimento de transição.
Quando os alimentos complementares oferecidos à criança são os mesmos consumidos pelos outros membros da família são chamados alimentos da família.
A introdução de alimentos de transição antes dos quatro meses de idade pode interferir no estabelecimento de hábitos alimentares que podem contribuir para superalimentação, pois antes desta idade, a criança não consegue expressar reações que indicam saciedade e recusa ao alimento – como fechar a boca e inclinar a cabeça para trás.
O processo de introdução de alimentos sólidos é lento, e quanto mais jovem é a criança mais demorada é a aceitação de alimentos diferentes do leite.

Fonte: OPAS/OMS
” Quanto ao desenvolvimento fisiológico, o recém-nascido não possui maturidade de seus sistemas excretor, digestivo e neuromuscular, sendo assim os alimentos oferecidos aos bebês não devem exceder a capacidade funcional destes sistemas.