Silvana Figueiredo Tavares




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16 de agosto de 2012

Tudo sobre o primeiro mês do bebê



"Chegar em casa com o filho no colo é uma delícia. Mas há uma série de inseguranças com as novas tarefas. Tire suas dúvidas sobre a amamentação, cólica, sono, choro, banho, a troca da fralda e a vacinação do seu filho".O CHORO DO BEBÊ


Se você acha que o seu filho é um bebê chorão e fica apavorada ao sinal de qualquer choramingo, relaxe. Ele é normal. "Um bebê saudável chora de uma a três horas por dia. O que ri o tempo inteiro é raridade. Só mesmo na capa da revista", brinca o pediatra Antonio Marcio Junqueira Lisbôa. É esse o argumento usado pelo médico – com sucesso – para acalmar os pais mais aflitos. A partir do terceiro mês, dependendo da personalidade da criança (e com direito a variação), o chororô tende a diminuir para uma hora diária. Mas como não se desesperar diante do filho aos prantos?Beto TchernobilskyEm primeiro lugar, é bom saber: o recém-nascido chora para manifestar suas necessidades físicas e emocionais. É a maneira que tem para se comunicar com as pessoas, já que não sabe falar. Os pais levam um certo tempo para se ajustar ao mais novo integrante da família – e aprender a decodificar o choro da criança faz parte do processo. "Em geral, a maioria consegue identificar a causa logo nas primeiras semanas", garante o pediatra.
No início, é comum que os pais pensem que todos os choros são iguais. Aos poucos, porém, eles começam a perceber que freqüência, intensidade, duração e expressões faciais e corporais mudam conforme o motivo. O bebê com cólica, por exemplo, fica vermelho, agitado e movimenta as perninhas. Como traduzir o que seu filho quer dizer? A maneira utilizada por nove entre dez pais, a conselho dos especialistas, é a da eliminatória.
As mais comuns
As razões podem ser tanto físicas quanto emocionais. Cheque, então, todas as possibilidades: fome, fralda suja, roupas demais, de menos ou apertadas, dor, sono, cólica e até mesmo tédio. Embora passe a maior parte do tempo dormindo, o bebê também quer atenção, ou seja, colo. "Claro que a criança não tem de passar o dia inteiro nos braços da mãe, muito menos dormir com os pais. Às vezes, basta a mãe se aproximar do berço e dizer que está por perto. Mas, ao chorar, o recém-nascido deve ser atendido, pois isso lhe dá segurança", afirma o pediatra Lúcio Flávio Peixoto de Lima, do Hospital e Maternidade São Camilo. Segundo a terapeuta familiar e psicanalista infantil Anne Lise Scappaticci, da Universidade Federal de São Paulo, o bebê só faz birra por volta de 1 ano de idade. "De fato, ficar à mercê do bebê exige muito da mãe. A criança, entretanto, não tem condições emocionais para esperar. Ela não é uma exploradora, se chora é porque precisa", diz.
Temperamental
Por que alguns bebês costumam chorar mais que outros? "A questão é apenas de personalidade. Assim como os adultos, uns são mais tolerantes à dor ou ao desconforto do que outros", explica o pediatra. O ambiente também influencia — e muito. "Pais ansiosos têm dificuldade para acolher o bebê, que pode ficar angustiado e, conseqüentemente, chorar mais", acredita a psicóloga Anne Lise. Isso pode se tornar um dilema na vida de qualquer mãe: estou nervosa porque meu filho está chorando ou meu filho está chorando porque estou nervosa? Difícil responder. Mas, independentemente do que estiver incomodando o seu filho, o importante é manter a calma.
Fique atenta às mudanças de rotina. "Muitas visitas no mesmo dia, por exemplo, podem estimular a criança em excesso. E, se ficar passando de colo em colo, com certeza terá um sono inquieto à noite", diz Peixoto de Lima.
Nos primeiros meses, eles choram bastante. Não entre em pânico. Com um pouco de paciência e muita observação, logo você vai conseguir entender o que o seu bebê está querendo dizer nesses momentos
Acalme seu bebê
Você não precisa achar que tem a obrigação de entender seu filho logo nos primeiros dias, muito menos sentir culpa por isso. É uma questão de tempo. As dicas abaixo podem ajudar:
- O poder embalador das canções de ninar continua em alta. Não é à toa que as mães abusam delas para tranqüilizar as crianças há séculos.
- Balançar o bebê no carrinho ou distraí-lo dando uma voltinha pela casa. Às vezes, uma simples mudança de ares pode fazer milagres.
- Cuide de você mesma. Isso significa descansar sempre que possível e aceitar ajuda. Lembre-se: mães estressadas respondem com menos entusiasmo ao bebê. 

- Nos primeiros três meses, cólicas são causa freqüente de choro. Algumas atitudes amenizam a dor do bebê, como massagens nas costas e na barriguinha dele. 


(Ana Paula Pontes e arquivo Crescer)